29 de novembro de 2007

BI dos produtos alimentares

Actualmente, a maioria dos alimentos que compramos é embalada, portanto é necessário ler e compreenderes informações que o rótulo transmite.

O rótulo é um importante instrumento que deve ser usado pelo consumidor, tanto para comparações sobre características e qualidades de alimentos, como para uma actuação correcta na conservação e consumo do produto.
As indicações devem ser esclarecedoras e verdadeiras, quanto à conservação, validade, composição, quantidade, ou nas demais características.

A rotulagem nutricional não é obrigatória, excepto em casos que seja alegada alguma vantagem nutricional, como “ alimento rico em fibras”. Felizmente, os produtores colocam rótulos nutricionais, onde constam o valor calórico e os teores dos nutrientes.





Para mais esclarecimentos: http://www.portaldocidadao.pt/PORTAL/pt

21 de novembro de 2007

Alimentos funcionais. Serão o futuro?

O término da 2ª Guerra Mundial trouxe uma nova perspectiva da alimentação. De uma era em que nos alimentávamos com o intuito de sobrevivência, passamos a uma nova era em que, o mais importante é a quantidade e qualidade dos alimentos.


Todos os alimentos são funcionais, contudo nas últimas décadas, os alimentos passaram a ser sinónimo de bem-estar, podendo ter um papel fundamental na redução do risco de doença e melhoria da qualidade de vida ( termo “funcional” passou assim a ter um sentido mais restrito).

Segundo o conceito europeu : “um alimento pode ser considerado funcional se for satisfatoriamente demonstrado que tem um efeito benéfico numa ou mais funções fisiológicas alvo, para além dos seus efeitos nutricionais adequados, relevante para promover a saúde e bem-estar e/ou reduzir o risco de doença. Um alimento funcional deve assim configurar-se como um alimento e os seus efeitos devem ser demonstrados em doses que possam ser normalmente expectáveis numa dieta. ”


As frutas e os vegetais, tal como os cereais integrais, as bebidas e alimentos fortificados e alguns suplementos dietéticos são exemplos desta nova classe de alimentos.

De acordo com Julian Mellentin, Director of The Centre for Food & Health Studies, a saúde estará na base da produção dos géneros alimentícios e rapidamente todos os alimentos se tornarão funcionais.

A saúde das populações está a chegar a um ponto alarmante, prevendo-se que os alimentos funcionais possam colmatar alguns dos problemas dos consumidores. Tornam-se assim um elemento fundamental na alimentação actual e futura.

Pequeno vídeo em que se relata algumas "características" de alimentos funcionais







18 de novembro de 2007

Má e boa publicidade

Segundo o Instituto de Medicina dos EUA, "O mercado de produtos alimentares e de bebidas, provavelmente conduz a dietas pouco saudáveis e pode contribuir para a aparição de doenças relacionadas com a má alimentação entre crianças e jovens".


A publicidade tem um papel fulcral nas escolhas alimentares, devendo transmitir a importância de bom hábitos e não incitar à a comprar de produtos com altas taxas de calorias e pouco valor nutricional, pelo menos no que diz respeito a crianças com uma idade inferior a 12 anos.

11 de novembro de 2007

ObJeCtIvOs da pUbLiCiDaDe

A crescente preocupação com a alimentação e o aumento da comunicação sobre a mesma levou a adopção de várias medidas por parte da indústria alimentar para vender o seu produto. Nas diversas campanhas publicitárias podemos perceber a tentativa de dar a conhecer o produto, assim como fazer gostar e agir sobre o mesmo.
A publicidade ao novo produto Leite Condensado Cozido da Nestlé, no próprio site da Nestlé, possui todas as dimensões referidas anteriormente.

· Podemos ver uma apresentação do produto onde são indicadas as suas características e vantagens - "dar a conhecer"-
http://www.nestle.pt/CmsPage.aspx?PageIndex=9&ProductIndex=144

· O uso de uma imagem apelativa, que reflecte felicidade e diversão, leva-nos a gostar do produto, por associar a sua utilização a essa mesma imagem, e de certa forma pensar que nos trará benefícios, levando assim à sua compra.
http://nestle.beta.com.pt/CmsPage.aspx?PageIndex=12&NewsID=26

· Por fim, a apresentação de uma receita simples, mostra outra dimensão da publicidade, nomeadamente o "fazer agir", uma vez que mostra que poupariamos muito tempo na confecção utilizando este produto, tempo esse que poderiamos aproveitar para outras actividades
- “Vai sobrar tempo para as outras delícias da sua vida.”-
http://www.nestle.pt/Cozinhar/Presentation/Receitas/receitasDetail.aspx?idReceita=1022

7 de novembro de 2007

Esclarecimento ou influencia

A alimentação é, sem dúvida, um dos temas mais em voga actualmente. Os avanços científicos nesta área são notórios e criam uma necessidade crescente de esclarecimento por parte dos profissionais de saúde (nomeadamente os nutricionistas), no que concerne aos novos produtos alimentares.
A credibilidade destes alimentos junto da população é fundamental e para isso a industria cria veículos de comunicação que façam passar a mensagem.

Será que os nutricionistas podem/devem ser veículos desta comunicação?

Pensamos que não! Como educador, o nutricionista deve emitir opiniões sobre os benefícios ou malefícios dos constituintes nutricionais dos alimentos, tomando assim, uma postura imparcial no que diz respeito a marcas, uma vez que acabaria por promover economicamente as empresas produtoras.

A legislação sobre publicidade por nutricionistas não está completamente definida, sendo necessário que cada um destes profissionais tenha uma boa conduta ética, transmitindo os seus conhecimentos de uma forma clara e que promova o bem-estar da população.
O seguinte link é referente a um artigo onde se promove o uso de um determinado óleo.