13 de dezembro de 2007

Quando compramos produtos alimentares, devemos ter em conta alguns aspectos...

"Cereais e bolachas com fibras fazem emagrecer!" Porquê? Não há nenhum alimento que o faça! As fibras poderão dar maior sensação de saciedade, mas muitas vezes os produtos ricos em fibras são-no também em açúcar e gordura. Basta olhar para os rótulos dos cereais "para emagrecer", compará-los com outros açucarados e verificar que a diferença de calorias é habitualmente muito pequena. E as bolachinhas cheias de fibras (boas para perder peso...) que nos deixam os dedos untados com gordura? Além de que a ingestão excessiva de fibras, em vez de resolver a obstipação poderá muito bem agravá-la...

Cada pessoa deverá procurar informar-se do significado de cada rótulo e tornar-se mais exigente e interventivo junto das empresas do sector agro-alimentar - a Internet é um excelente meio para o conseguir - no sentido de tornar mais clara a informação que, quando correcta e isenta, poderá contribuir para a formação e esclarecimento de muitos consumidores.
Um site a visitar... http://www.rituais.net/Home/tabid/36/Default.aspx

Inúmeros vídeos explicativos de algumas das questões que mais nos preocupam...


" Uma escolha Saudável"

Comunicar sobre alimentação e/ou nutrição é cada vez mais uma tarefa mais difícil. Numa tentativa de captar a atenção dos consumidores, no ritmo da sociedade actual, recorre-se muitas vezes a imagens ou símbolos para transmitir conceitos ou ideias sobre alimentação saudável, pois uma imagem, muitas vezes, vale mais do que mil palavras.


Com o objectivo de melhorar a alimentação e a saúde dos portugueses
a Fundação Portuguesa de Cardiologia desenvolveu um programa designado "Uma Escolha Saudável". Este programa consiste em atribuir um selo aos produtos alimentares que sejam mais saudáveis para o coração. Genericamente estes alimentos têm um menor teor em gordura, sal e açúcar.

Desta forma, os consumidores ao verem o logótipo no rótulo dos alimentos, podem rapidamente identificar uma escolha saudável dentro de uma categoria de alimentos, e desta forma adquirirem melhores hábitos alimentares. Não quer isto dizer que estes alimentos possam ser ingeridos em quantidades exageradas, mas apenas indicam as escolhas mais saudáveis.

6 de dezembro de 2007

70% dos Hospitais não têm nutricionista

O Nutricionista é um profissional que orienta a nutrição e alimentação das pessoas, com o objectivo de promover a saúde, a prevenção e o tratamento da doença. Contudo, ainda não lhe é reconhecida toda a sua importância, principalmente no que diz respeito ao sector público.
Notícias como a que se segue, parecem-nos alarmantes...

http://sic.sapo.pt/online/noticias/vida/20071116nutricionistas.htm

O chá traz beneficios à saúde óssea...

“O consumo de chá está associado a benefícios na densidade óssea em mulheres idosas” – esta foi a conclusão a que chegaram investigadores da Univertsity of Western Australia.

No estudo foram avaliadas 275 mulheres com idades compreendidas entre os 70 e 85 anos e que já haviam participado numa outra investigação sobre osteoporose e suplementação de cálcio. A quantificação do consumo de chá foi feita através de anamnese dietética das 24h.

A análise dos resultados, permitiu concluir que nas mulheres que consumiam chá, a densidade mineral óssea era cerca 2,8 % superior às não consumidoras. Durante 4 anos, em que foram observados os dois grupos ( consumidoras de chá vs não consumidoras), os investigadores verificaram que as consumidoras perderam, em média, 1,6% da densidade mineral óssea, enquanto que as não consumidoras, perderam 4 %.

" Estes resultados evidenciam os efeitos benéficos do consumo de chá no esqueleto”, referiram os investigadores.

O chá possui inúmeras substâncias, de entre as quais, os polifenóis que são os compostos potencialmente bioactivos da bebida.
“Os flavonóides derivados do chá podem ser importantes na manutenção da densidade mineral óssea, particularmente em mulheres idosas que apresentam baixas concentrações de estrogénio endógeno”- referem os investigadores.

Um outro estudo, realizado pela Universidade Clínica Gerontológica da Escola de Medicina da Universidade de Cambridge, chegou às mesmas conclusões.

Os cientistas referiram que o efeito prende-se com o hábito de consumo de chá e não com a quantidade consumida.

29 de novembro de 2007

BI dos produtos alimentares

Actualmente, a maioria dos alimentos que compramos é embalada, portanto é necessário ler e compreenderes informações que o rótulo transmite.

O rótulo é um importante instrumento que deve ser usado pelo consumidor, tanto para comparações sobre características e qualidades de alimentos, como para uma actuação correcta na conservação e consumo do produto.
As indicações devem ser esclarecedoras e verdadeiras, quanto à conservação, validade, composição, quantidade, ou nas demais características.

A rotulagem nutricional não é obrigatória, excepto em casos que seja alegada alguma vantagem nutricional, como “ alimento rico em fibras”. Felizmente, os produtores colocam rótulos nutricionais, onde constam o valor calórico e os teores dos nutrientes.





Para mais esclarecimentos: http://www.portaldocidadao.pt/PORTAL/pt

21 de novembro de 2007

Alimentos funcionais. Serão o futuro?

O término da 2ª Guerra Mundial trouxe uma nova perspectiva da alimentação. De uma era em que nos alimentávamos com o intuito de sobrevivência, passamos a uma nova era em que, o mais importante é a quantidade e qualidade dos alimentos.


Todos os alimentos são funcionais, contudo nas últimas décadas, os alimentos passaram a ser sinónimo de bem-estar, podendo ter um papel fundamental na redução do risco de doença e melhoria da qualidade de vida ( termo “funcional” passou assim a ter um sentido mais restrito).

Segundo o conceito europeu : “um alimento pode ser considerado funcional se for satisfatoriamente demonstrado que tem um efeito benéfico numa ou mais funções fisiológicas alvo, para além dos seus efeitos nutricionais adequados, relevante para promover a saúde e bem-estar e/ou reduzir o risco de doença. Um alimento funcional deve assim configurar-se como um alimento e os seus efeitos devem ser demonstrados em doses que possam ser normalmente expectáveis numa dieta. ”


As frutas e os vegetais, tal como os cereais integrais, as bebidas e alimentos fortificados e alguns suplementos dietéticos são exemplos desta nova classe de alimentos.

De acordo com Julian Mellentin, Director of The Centre for Food & Health Studies, a saúde estará na base da produção dos géneros alimentícios e rapidamente todos os alimentos se tornarão funcionais.

A saúde das populações está a chegar a um ponto alarmante, prevendo-se que os alimentos funcionais possam colmatar alguns dos problemas dos consumidores. Tornam-se assim um elemento fundamental na alimentação actual e futura.

Pequeno vídeo em que se relata algumas "características" de alimentos funcionais







18 de novembro de 2007

Má e boa publicidade

Segundo o Instituto de Medicina dos EUA, "O mercado de produtos alimentares e de bebidas, provavelmente conduz a dietas pouco saudáveis e pode contribuir para a aparição de doenças relacionadas com a má alimentação entre crianças e jovens".


A publicidade tem um papel fulcral nas escolhas alimentares, devendo transmitir a importância de bom hábitos e não incitar à a comprar de produtos com altas taxas de calorias e pouco valor nutricional, pelo menos no que diz respeito a crianças com uma idade inferior a 12 anos.